Músicas

sexta-feira, 22 de maio de 2015

EDUCAÇÃO E MEDICALIZAÇÃO



Medicação X Medicalização




A medicalização ocorre no mundo todo e vem acontecendo de forma crescente. A proposta seria buscar o bem estar imediato, porém o uso abusivo de medicamentos em nosso século traz a partir deles uma gama de efeitos colaterais em nosso corpo e na nossa sociedade. 

As patologias e o uso de medicamentos vem chamando a atenção de muitos profissionais, de diversas áreas, porque o diagnóstico pode rotular e favorecer a alta demanda de crianças medicadas.

Muitas vezes, o interesse sociocomercial (mais produção em menos tempo) insere uma criança no contexto com o objetivo principal de fazer servir às exigências do mundo capitalista, não levando em conta que cada um "produz" ou o que desenvolve de acordo com seu tempo ou seu ritmo. Nem sempre, estamos conectados ou equiparados com os outros. 


Na educação auxilia, orienta ou rotula? 

As crianças são geralmente encaminhadas com queixas como: problema na aprendizagem, agitação em demasia ou agressividade. A medicalização prioriza a disciplina, desempenha um papel de controle sobre as pessoas e as torna agentes passivos frente as discussões, Inclusive na educação onde há um movimento de justificar os problemas educacionais com explicações neurológicas (medicalização da educação). Dentre as muitas considerações na educação a explicação mais usualmente utilizada é de acalmar o conflito. 

Na escola, o problema do aluno pode não ser entendido, não percebido. Um aluno pode estar com dificuldades quanto ao método de ensino do professor, recursos pedagógicos da instituição, outros, ou no próprio contexto familiar - e esse problema ser diagnosticado como uma doença dependendo do comportamento ou atitude que esse aluno venha a apresentar. A "doença" exclui social, afetiva e educacionalmente quando a criança é diagnosticada. E, a discriminação pode desmotivá-lo a frequentar normalmente a escola 









      Como a saúde e educação conversam. A rapidez da medicalização da educação e como afeta educadores e educandos  









         A função da escola no contemporâneo e a parceria da saúde e os problemas de aprendizagem analisados sob a ótica da medicalização 




terça-feira, 3 de julho de 2012

Matemática na Escola

   

PENSAR E DESCOBRIR








           
        
           Ao longo dos anos,

 o ensino da Matemática tem passado,  

  por sucessivas reformas curriculares

 Mas,
  mesmo assim, 
o fracasso escolar matemático continua.





  A Matemática faz parte da vida de todas as pessoas nas experiências mais simples como contar, comparar e operar sobre quantidades. Desempenha, equilibrada e indissociável papel de formação de capacidades intelectuais, de estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, e apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. Desenvolve-se mediante um processo conflitivo entre muitos elementos contrastantes: o concreto e o abstrato, o particular e o geral, o formal e o informal, o finito e o infinito, o discreto e o contínuo.



                 

            Os Parâmetros Curriculares Nacionais 
 estão pautados por princípios decorrentes de estudos,  pesquisas,  práticas e debates desenvolvidos nos últimos anos. Desempenham importante papel.



                     Os PCN's de Matemática favorecem o desenvolvimento do raciocínio do aluno, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação. Estão conseguindo desacomodar o(a) professor(a), fazendo-o(a)  refletir sobre sua prática pedagógica (primeiro passo para  qualquer mudança). Os objetivos para o Ensino Fundamental é levar o aluno a compreender e transformar o mundo à sua volta, estabelecer relações qualitativas e quantitativas, resolver situações-problema, comunicar-se matematicamente, estabelecer as intraconexões matemáticas e as interconexões com as demais áreas do conhecimento, desenvolver sua autoconfiança no seu fazer matemático e interagir adequadamente com seus pares. A Matemática pode colaborar para o desenvolvimento de novas competências, novos conhecimentos,para o desenvolvimento de diferentes tecnologias e linguagens que o mundo globalizado exige das pessoas. As idéias básicas contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais refletem, muito mais do que uma simples mudança de conteúdos, numa mudança de filosofia de ensino e de aprendizagem. Apontam para a necessidade de mudar o ensinar, avaliar e como organizar as situações de ensino e de aprendizagem.  Ainda há muito a ser discutido.




                     As crianças que ingressam no primeiro ciclo, tendo passado ou não pela pré-escola, trazem consigo uma bagagem de noções informais sobre numeração, medida, espaço e forma, construídas em sua vivência cotidiana (situações e observações). A partir da  construção de hipóteses sobre o significado dos números, começam a elaborar conhecimentos sobre as escritas numéricas, de forma semelhante ao que fazem em relação à língua escrita. É fundamental que o aluno adquira confiança em sua própria capacidade para aprender Matemática e explore um bom repertório de problemas que lhe permitam estar sempre avançando no processo de formação de conceitos. O gosto pela Matemática e o incentivo a procedimentos favorecem a criatividade, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia advinda do desenvolvimento da confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios. As competências e habilidades a serem desenvolvidas em Matemática estão distribuídas em três domínios da ação humana; a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva.




                     O conhecimento matemático é fruto de um processo de:  imaginação, contra-exemplos, conjecturas, críticas, erros, acertos  - apresentado de forma descontextualizada, atemporal e geral. Os critérios de avaliação de Matemática para o primeiro ciclo são: resolver situações-problema  expressos   por   situações orais, textos ou representações matemáticas que utilize conhecimentos relacionados aos números, às medidas, aos significados das operações, priorizando as situações de adição e subtração; ler e escrever números,  para representar e resolver situações quantitativas; comparar e ordenar quantidades que expressem grandezas, interpretar e expressar os resultados da comparação e da ordenação; medir, utilizando procedimentos pessoais, unidades de medida não convencionais ou convencionais e instrumentos disponíveis e conhecidos;  localizar a posição de uma pessoa ou um objeto no espaço e identificar características nas formas dos objetos por meio de diferentes representações (gráficas, orais, com materiais, etc.).




Enquanto educadores precisamos incluir no dia a dia na sala de aula:








                            A interação entre os docentes 
com outros profissionais envolvidos no contexto escolar, maiores conhecimentos científicos e utilização de recursos tecnológicos e aplicação dos Temas Transversais, 
permitirão que os projetos desenvolvidos sejam mais interessantes e mais voltados a realidade.

terça-feira, 1 de maio de 2012



A Informática contribuindo no ensino da Matemática
As novas tecnologias surgiram da necessidade do homem de tornar o mundo mais dinâmico e eficiente, a área da informática tem se desenvolvido de forma acelerada, a disputa tecnológica tem se tornado o principal objetivo das grandes nações. De certo modo, todos são atingidos pelas constantes mudanças ocorridas no mundo moderno.

No papel de educadores, devemos tomar conhecimento da importância da introdução da Informática nos conteúdos programáticos relacionados à Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, de acordo com a área de abrangência. Nos assuntos relacionados à Matemática, a Informática possui uma estreita relação com os cálculos. Desde a Antiguidade o homem já utilizava de recursos para registrar suas descobertas, ele desenhava nas paredes das cavernas, registrava situações em ossos, relacionava objetos a pedras na efetivação de cálculos.

A notória evolução da Informática possui um elo com a Matemática, os códigos binários apresentados pelo matemático indiano Pingala (sec. III a.C.) e desenvolvidos, no século XVIII, por Gottfried Leibniz, se tornaram essenciais para o desenvolvimento dos aparelhos eletrônicos.

Atualmente a informática se tornou um objeto essencial para quem busca espaço na sociedade moderna em que vivemos. É evidente a introdução de computadores nas instituições de ensino, os alunos, desde os estudos iniciais, devem manter contato com as máquinas computadorizadas, tanto no âmbito do entretenimento quanto no desenvolvimento de atividades; desde que as ações pedagógicas estejam relacionadas a situações de experimento, interpretação, indução, visualização, demonstração e generalização.

A forma de integração entre Informática e Matemática possui inúmeras vertentes, ficando a critério do profissional da educação escolher qual delas irá seguir, mas uma boa opinião engloba os softwares matemáticos e os jogos computacionais que envolvem situações matemáticas concretas. Os jogos computadorizados são elaborados para o entretenimento dos alunos e com isso prender sua atenção, o que contribui no aprendizado de conceitos, conteúdos e habilidades, pois estimulam a autoaprendizagem, a descoberta, provoca a curiosidade, agrupando a fantasia e o desafio.


Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 29 de março de 2012

Computador & Sala de aula




O uso do computador na sala de aula











                                                     Uso de tecnologia na Escola





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CONSIDERAÇÕES FINAIS


     Durante esse tempo que passamos juntos e a partir de todo o conteúdo que foi trabalhado em  Taelp I e II, absorvemos informações novas e aprendemos um pouco sobre as Tendências Atuais de Ensino da Lingua Portuguesa. A partir de agora, precisamos aprofundar mais, estudar e refletir constantemente. Na auto-avaliação, refletimos sobre nosso desempenho e nossa capacidade de avaliar e  como é importante nos esforçarmos cada vez mais para avançarmos sempre.  
      Concluí mais uma etapa da minha vida e parte do andamento de um sonho, que para se tornar realidade está sendo preciso de esforço, alguns desdobramentos e reorganizações nas atividades diárias para que seja posto em prática. Em cada uma das etapas vividas, aprendi algo novo ou reorganizei algo já adquirido. Foi muito bom passar por essa “experiência do blog” e pelo convivio e trocas com meus colegas e professor. Obrigado â todos por esses momentos especiais, pois são únicos e de relevância para mim.
       Com as aulas das disciplinas TAELP I e II, o uso de textos e produção de trabalhos e confecção do blog, refleti sobre alguns aspectos. Um deles me chamou atenção e aproveito para deixar neste post minha apreciação sobre o trabalhar a produção textual a partir da proposta de o aluno contar da própria vida para as pessoas, falar de si mesmo. É muito complexo falar da própria pessoa visto que existem várias questóes sociais e peculiares do “ser” de cada um,  que podem não ter apenas um comprometimento social, mas afetivo-emocional. É óbvio que pode proporcionar uma aversão pelo momento da produção textual, caso ele tenha se sentido pressionado a contar fatos de sua vida que para ele (talvez) seja traumático e conflituoso fazer - e, não seja a “hora” de expô-los. Deve ser uma questão a ser pensada e repensada quanto a sua aplicação como estímulo, para se dar início ao trabalho de produções de textos à turma.
            O uso do portifólio eletrônico como avaliação formativa e com fins didáticos foi uma “coisa” nova e bastante produtiva para mim. Foi empregado na prática por nós e achei bem interessante  porque acabamos vivenciando o que podemos aplicar em nossos alunos. Adquirimos a autonomia de expressão e uma possibilidade de interesse  no ato do ensino aprendizagem a partir do uso da tecnologia e linguagem da internet, bem como  as ferramentas - que foram para mim uma descoberta que ainda quero dar continuidade. Gosto muito e acho ampla e criativa a aplicação de fotos, videos e audios já que, de uma forma dinâmica, “falam”  daquilo que queremos expor. Não necessitamos apenas de letras, palavras ou frases para podermos nos comunicar, existem vários tipos de linguagem para isso.
          A partir da possibilidade das publicações no blog, da exposição do que pensamos e acreditamos, pude refletir mais um pouco sobre a educação e a atuação de professores e alunos. Pude notar que fiz o papel de autora na produção das postagens. Apresentei algumas dificuldades, já que não sabia "manusear" um blog e estava acostumada a utilizar formas tradicionais. Percebi que desde a alfabetização várias oportunidades de aprender surgem  a partir dessa “forma moderna” onde as crianças podem pesquisar, criar e ter “poder” para consolidar todo um conhecimento interno e o absorvido pelas experiências diárias. Inclusive a partir desta forma de comunicação, expressar o que pensa e sente e ter livre expressão no que fala e escreve. Trazer a mídia social para a sala de aula pode ser muito interessante e de valiosa contribuiçao para a aprendizagem dos conteúdos. 
           No momento em que vivemos, essa forma tecnológica de aprender, é uma proposta de uma interação nova com a informação de conteúdos propostos no mundo educativo  e de expressão da subjetividade. Além de tornar-se um grande aliado no processo de  aprendizagem.



                                               Qual é a escola dos nossos sonhos ?
 
                                             
 
          

TEMAS TRANSVERSAIS & LINGUA PORTUGUESA


       A transversalidade da LP pode ser buscada a partir da compreensão de que a lingua pode ser uma condução de representações, concepções e valores sócio-culturais para a intervenção social.
        Precisamos enquanto educadores  incluir questões sociais (os temas transversais: ética, orientação sexual, meio ambiente, temas locais, saúde e pluralidade cultural) no dia a dia da sala de aula. Deve-se trabalhar os princípios norteadores da aprendizagem para a vida, convívio social, atitudes éticas e morais – ou seja, o ensino da cidadania. Os princípios norteadores estabelecem um compromisso com a realidade, fazem com que o ensino “vá” na mesma direção da realidade social, política e econômica do país em que vivemos, e devem ser ajustados de acordo com os perifs social e linguístico dos alunos e levando em conta a faixa etária deles.
Necessitamos do “saber se expressar” em situações diversas e o trabalho de produção textual no contexto educativo deve ser desenvolvido e sugerido aos alunos como uma construção de textos nas diferentes modalidades de tipos e gêneros sobre o assunto a ser abordado e analizado.
O papel do professor deve ser de orientador e não apenas de corretor de textos. É importante mostrar os aspectos positivos que o aluno produziu para que ele possa apreciar o ato da escrita.
O hábito de rascunho é bem proveitoso pois é a expressão livre de regras e censura. Rascunhar não precisa ser uma vez, deve se mexer e modificar quantas vezes se desejar e achar necessário. O resultado do(s) rascunho(s) é o melhor que conseguimos produzir.



                                     



                  “A função primordial da fala é a comunicação, o intercâmbio social.” (Vygotsky)


sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Ensino com cara de futuro

No lugar de computadores restritos às aulas de informática, a Uerj promete inovar no próximo semestre com o uso de novas tecnologias em diversas disciplinas. Batizada de Revoluti, a nova estrutura conta com computadores e mobiliário flexíveis, com focos em diferentes formas de trabalho e a opção de remodelação do ambiente para promoção de jogos, debates e mostras. 
— Não basta introduzir uma máquina, acreditando que se consigam soluções mágicas. Nossa pesquisa 
trata o computador em sala de aula como reconfigurador cultural. Ele não pode se tornar apenas um caderno eletrônico, e sim viabilizar diferentes formas de interação — diz o professor Henrique Sobreira, doutor em Educação pela UFRJ, responsável pela coordenação pe-dagógica do projeto. 
Com base em estudos sobre diferentes modelos de ensino, Sobreira chegou ao conceito teórico da Revoluti. A execução ficou por conta dos designers Eduardo Cronemberger, Diogo Lage e Gil Guigon. 
— Apesar de os computadores já existirem nas faculdades, eles são usados para assuntos específicos, sem uma mudança estrutural. A ideia é que a sala não seja útil somente nas aulas de informática, mas em todas as disciplinas — diz Lage.


                                          (JORNAL "O GLOBO"/GLOBO-Tijuca em  20.01.2011)
UERJ da Baixada cria modelo de sala de aula do futuro
                                          (JORNAL "EXTRA" em 11.12.2010)


                                 Steven Johnson e o uso das tecnologias interativas


SAEB & PROVA BRASIL



          O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), foi criado em 1990 para que o sistema educacional brasileiro fosse conhecido, pode ser disponibilizado para toda a sociedade acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas através de dados levantados e apresentados sobre a qualidade dos sistemas educacionais por Unidades da Federação (Estados), por regiões geográficas e a nível do Brasil como um todo  A realização é a cada dois anos e a avaliação é feita de apenas uma amostra representativa dos alunos matriculados nas séries finais do primeiro e segundo ciclo  do ensino fundamental (5º e  9º  ano) e do ensino médio (3º ano) das escolas públicas (municipais, estaduais e federais) e privadas de todo Brasil. É dividido em 2 eixos:
- ANEB (Avaliação Nacional da Educação Básica) com foco nas gestões dos sistemas educacionais 
- ANRESC (Avaliação Nacional do Rendimento Escolar) ou Prova Brasil com foco em cada unidade escolar da área urbana e rural e que tenham no mínimo 20 alunos.
             Em 2005, a Prova Brasil passou a ser a principal avaliação do desempenho dos alunos por níveis de competências cognitivas e das habilidades essenciais em Língua Portuguesa e Matemática.  Supervisionada pelo INEP/MEC e usada como referência pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para medir o resultado do rendimento das escolas públicas do país. Os resultados de desempenhos são expressos em escala de proficiência por disciplina, como ilustrado  no exemplo a seguir: 

                                             

                 As capacidades são apresentadas na prova, por meio de descritores do mínimo do que os alunos estão aptos nessas duas disciplinas. 
             A prova de Língua Portuguesa avalia apenas habilidades de leitura, demonstradas por descritores das capacidades em relação a diversos gêneros  e a textos de níveis de complexidade diferentes, ou seja trabalha todos os elementos que competem a LP e não a gramática. Está dividida em seis tópicos: procedimentos de leitura; implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto; relação entre textos; coerência e coesão no processamento do texto; relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido; e, variação linguística. 
   


                                              


                 A Prova Brasil em 2007, passou a ser realizada em conjunto com o SAEB.

           A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem determinar ações voltadas ao aperfeiçoamento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes. 


                                           

                                           EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


                                      


           O desempenho do aluno é fruto do próprio envolvimento dele com a aprendizagem, de professores bem informados, de adequados materiais didáticos e do comprometimento de todos envolvidos com a  EDUCAÇÃO.









quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CRIANÇAS - ADULTOS DE AMANHÃ

             ESTAMOS PRESENTES NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS, NÃO SÓ EM CASA. ELAS APRENDEM ATRAVÉS DA IMITAÇÃO, PRECISAM DE UM MODELO PRÁTICO, UM MODELO OU VÁRIOS MODELOS PARA PRODUZIR , QUE SERVIRÁ (ÃO) DE HERANÇA PARA A FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE. 
              A  CONDUTA DO PROFESSOR INFLUENCIA NO ALUNO, NO APRENDIZADO. A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO É FUNDAMENTAL E CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO CRÍTICA E PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA, ESCRITA E REFLEXÃO.
           EDUCAR É GERMINAR PENSAMENTOS E EXPERIÊNCIAS QUE AS CRIANÇAS "COPIAM" ATRAVÉS DAS APRENDIZAGENS.
           NA AQUISIÇÃO DAS HABILIDADES PRÁTICAS, A CRIANÇA NÃO SÓ APRENDE POR IMITAÇÃO AS AÇÕES DOS OUTROS  COMO, TAMBÉM, SE APROPRIA DA LINGUAGEM   (VERBAL, NÃO VERBAL E CORPORAL) DURANTE AS BRINCADEIRAS E TAREFAS. VIVENCIA NOVAS EMOÇÕES, APRENDE A RESPEITAR E VALORIZAR DIFERENÇAS, E A IDENTIFICAR-SE COM IDEIAS E OPINIÕES.




                         
           

PRODUÇÃO TEXTUAL, ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO (MARCUSCHI)

              “Os gêneros são, em ultima análise, o reflexo de estruturas sociais recorrentes e típicas de cada cultura. Por isso, em princípio, a variação cultural deve trazer conseqüências significativas para a variação de gêneros, mas este é um aspecto que somente o estudo intercultural dos gêneros poderá decidir.” (MARCUSCHI, 2002)
CONCEITOS:      
- Suporte:  é onde aparece o gênero. Exemplo: papel, computador, outdoor, televisão, rádio.

- Configuração:  é como aparece o gênero.Poem ser:   escritos, orais,  ,  simples ou complexos e  híbrido (composto por vários recursos de linguagem).


- Gêneros: são realizações lingüísticas concretas orais ou escritas, surgem da nossa necessidade, são empíricos.  
O que determina o gênero pode ser a forma, a função, o suporte ou o ambiente em que os textos aparecem. Integram vários tipos de signos verbais, sons, imagens e formas em movimento ou estáticas. Os grandes suportes tecnológicos da comunicação (rádio, televisão, jornal, internet, revista), propicionam gêneros novos. Alguns exemplos de gêneros
: certidão de nascimento, resenha, telefonema, notícia jornalística, crônica, novela, horóscopo, receita, ofício, e-mail, bilhete, aula, monografia, parlenda, rótulos, musica...
    . Alguns aspectos que devem ser observados na produção e uso do gênero textual: 
    . Natureza da informação        
    . Nível de linguagem (formal, informal, dialetal, culta)       
    . Situação em que o gênero se apresenta (pública, privada, solene)         
    . Relação entre os participantes         
    . Objetivos das atividades desenvolvidas  - Tipos textuais: são seqüências lingüísticas e não textos materializados, a rigor, são modos textuais, não são empíricos. Servem para a produção dos gêneros, estão no interior desses. Os tipos textuais são cinco:   
Narração: indica uma ação, tempo, espaço, personagem 
Descrição: é estática, caracteriza lugares, pessoas objetos, sem as impressões 
Injunção: ordens, perguntas, incita a uma ação.
Exposição: define, conceitua.
Argumentação: defende idéias, atribui qualidade.


        O gênero privilegia a natureza funcional e interativa da língua enquanto o tipo textual se preocupa com o aspecto formal e estrutural.
         É importante a prática com gêneros para o processo de letramento do aluno.

                       



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

EU SOU UM PROFESSOR


                                   



Nasci no primeiro momento em que uma pergunta saltou da boca de uma criança. 
Tenho sido muitas pessoas em muitos lugares.
Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas para descobrir novas idéias através do uso de perguntas.
Sou Anne Sullivan, tamborilando os segredos do universo sobre a mão estendida de Helen Keller.
Sou Esopo e Hans Christian Andersen revelando verdades através de inúmeras histórias.
Sou Darcy Ribeiro, construindo uma universidade  a partir do nada no planalto brasileiro.
Sou Marva Collins, lutando pelo direito de cada criança à educação.
Sou Ayrton Senna, que transforma sua fama de herói esportista em recursos para a educar as crianças em seu país.
Eu sou Maria McCleod Bethune, construindo uma grande universidade para o povo, utilizando caixotes de laranja como escrivaninhas.
Sou Anísio Teixeira, na sua luta de democratização da educação para que todas as crianças brasileiras tenham acesso à escola.
Os nomes daqueles que exercem minha profissão constituem uma galera da fama  da humanidade:
Buda, Paulo Freire, Confúcio, Montessori, Emília Ferrero, Moisés, Jesus.
Eu sou também aqueles aqueles nomes e rostos que já foram esquecidos, mas cujas lições e caráter serão sempre lembrados nas realizações de seus alunos.
Já chorei de alegria nos casamentos de ex-alunos, ri de felicidade no nascimento de seus filhos.  Permaneci com a cabeça baixa de dor e confusão,  junto  as sepulturas cavadas cedo demais para corpos jovens demais.
No decorrer  de um dia eu fui chamado para ser um ator, amigo, enfermeiro e médico, treinador, tive que encontrar artigos perdidos, emprestar dinheiro, motorista de táxi, psicólogo, substituto de pai e mãe, vendedor, político e guardião da fé.
Apesar de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, na verdade não tive nada a ensinar aos meus alunos porque  o que eles de fato têm de aprender é quem eles são. E eu sei que é preciso um mundo para ensinar a uma pessoa quem ela é.
Eu sou um paradoxo. Quanto mais escuto, mais alta se faz ouvir minha voz, quanto mais estou disposto a receber com simpatia o que vem de meus alunos, mais tenho a oferecer-lhes.
Riqueza material não é um dos meus objetivos, mas eu sou um caçador de tesouros em minha busca de novas oportunidades para meu aluno usar seu talento e procurar constantemente seu potencial , às vezes enterrado no sentimento de fracasso.
Eu sou o mais afortunado de todos os que trabalham.
Um médico é permitido conduzir a vida no mundo em um momento mágico. A mim é dado cuidar que a vida renasça a cada dia com novas perguntas, idéias e amizades mais sólidas.
Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura pode durar séculos. Um professor sabe que, se construir com amor e verdade, sua obra com certeza durará para sempre.
Eu sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a pressão dos colegas, a negatividade, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia. Mas tenho grandes aliados: a inteligência, a curiosidade, o apoio dos pais, a individualidade, a criatividade, a fé, o amor e o riso. Todos vêm reforçar minha trincheira.
...
Agradeço por esta vida maravilhosa, afortunada em experimentar, tambem a confiança de uma das suas maiores contribuições para a eternidade, seus filhos.
Tenho um passado rico em recordações. Tenho um presente de desafios, cheio de aventuras e alegrias, porque  estou autorizado a passar todos os meus dias com o futuro.
Sou um professor ... e agradeço a Deus por isso todos os dias.


                       John W. Schlatter é um ex- professor americano. Seu poema foi extrato do livro Chicken Soup for the Soul de Jack Canfield e Mark Victor Hansen. Este foi adaptado.















PODEMOS FAZER A DIFERENÇA...