PENSAR E DESCOBRIR
Ao longo dos anos,
o ensino da Matemática tem passado,
por sucessivas reformas curriculares
Mas,
mesmo assim,
o fracasso escolar matemático continua.
A Matemática faz parte da vida de todas as pessoas nas experiências mais simples como contar, comparar e operar sobre quantidades. Desempenha, equilibrada e indissociável papel de formação de capacidades intelectuais, de estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, e apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. Desenvolve-se mediante um processo conflitivo entre muitos elementos contrastantes: o concreto e o abstrato, o particular e o geral, o formal e o informal, o finito e o infinito, o discreto e o contínuo.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais
estão
pautados por princípios
decorrentes de estudos, pesquisas, práticas e debates desenvolvidos nos últimos
anos. Desempenham importante papel.
Os PCN's de Matemática favorecem o desenvolvimento do raciocínio do
aluno, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua
imaginação. Estão conseguindo desacomodar o(a) professor(a), fazendo-o(a)
refletir sobre sua prática pedagógica (primeiro
passo para qualquer mudança). Os
objetivos para o Ensino Fundamental é levar o aluno a compreender e transformar
o mundo à sua volta, estabelecer relações qualitativas e quantitativas,
resolver situações-problema, comunicar-se matematicamente, estabelecer as
intraconexões matemáticas e as interconexões com as demais áreas do
conhecimento, desenvolver sua autoconfiança no seu fazer matemático e interagir
adequadamente com seus pares. A Matemática pode colaborar para o
desenvolvimento de novas competências, novos conhecimentos,para o
desenvolvimento de diferentes tecnologias e linguagens que o mundo globalizado
exige das pessoas. As idéias básicas
contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais refletem, muito mais do que uma
simples mudança de conteúdos, numa mudança de filosofia de ensino e de
aprendizagem. Apontam para a necessidade de mudar o ensinar, avaliar e como
organizar as situações de ensino e de aprendizagem. Ainda há muito a ser discutido.
As crianças que ingressam no primeiro ciclo, tendo
passado ou não pela pré-escola, trazem consigo uma bagagem de noções informais
sobre numeração, medida, espaço e forma, construídas em sua vivência cotidiana
(situações e observações). A partir da
construção de hipóteses sobre o significado dos números, começam a
elaborar conhecimentos sobre as escritas numéricas, de forma semelhante ao que
fazem em relação à língua escrita. É fundamental que o aluno adquira confiança
em sua própria capacidade para aprender Matemática e explore um bom repertório
de problemas que lhe permitam estar sempre avançando no processo de formação de
conceitos. O gosto pela Matemática e o incentivo a procedimentos favorecem a
criatividade, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia advinda
do desenvolvimento da confiança na própria capacidade de conhecer e enfrentar
desafios. As competências e habilidades a serem desenvolvidas em Matemática
estão distribuídas em três domínios da ação humana; a vida em sociedade, a
atividade produtiva e a experiência subjetiva.
O conhecimento matemático
é fruto de um processo de: imaginação, contra-exemplos,
conjecturas, críticas, erros, acertos - apresentado
de forma descontextualizada, atemporal e geral. Os critérios de avaliação de
Matemática para o primeiro ciclo são: resolver situações-problema expressos
por situações orais, textos ou representações
matemáticas que utilize conhecimentos relacionados aos números, às medidas, aos
significados das operações, priorizando as situações de adição e subtração; ler
e escrever números, para representar e
resolver situações quantitativas; comparar e ordenar quantidades que expressem
grandezas, interpretar e expressar os resultados da comparação e da ordenação;
medir, utilizando procedimentos pessoais, unidades de medida não convencionais ou
convencionais e instrumentos disponíveis e conhecidos; localizar a posição de uma pessoa ou um objeto
no espaço e identificar características nas formas dos objetos por meio de
diferentes representações (gráficas, orais, com materiais, etc.).
Enquanto educadores precisamos incluir no dia a dia na sala de aula:
A interação entre os docentes
com outros profissionais envolvidos no contexto escolar, maiores conhecimentos
científicos e utilização de recursos tecnológicos e aplicação dos Temas
Transversais,
permitirão que os projetos desenvolvidos sejam mais interessantes
e mais voltados a realidade.
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