Músicas

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CONSIDERAÇÕES FINAIS


     Durante esse tempo que passamos juntos e a partir de todo o conteúdo que foi trabalhado em  Taelp I e II, absorvemos informações novas e aprendemos um pouco sobre as Tendências Atuais de Ensino da Lingua Portuguesa. A partir de agora, precisamos aprofundar mais, estudar e refletir constantemente. Na auto-avaliação, refletimos sobre nosso desempenho e nossa capacidade de avaliar e  como é importante nos esforçarmos cada vez mais para avançarmos sempre.  
      Concluí mais uma etapa da minha vida e parte do andamento de um sonho, que para se tornar realidade está sendo preciso de esforço, alguns desdobramentos e reorganizações nas atividades diárias para que seja posto em prática. Em cada uma das etapas vividas, aprendi algo novo ou reorganizei algo já adquirido. Foi muito bom passar por essa “experiência do blog” e pelo convivio e trocas com meus colegas e professor. Obrigado â todos por esses momentos especiais, pois são únicos e de relevância para mim.
       Com as aulas das disciplinas TAELP I e II, o uso de textos e produção de trabalhos e confecção do blog, refleti sobre alguns aspectos. Um deles me chamou atenção e aproveito para deixar neste post minha apreciação sobre o trabalhar a produção textual a partir da proposta de o aluno contar da própria vida para as pessoas, falar de si mesmo. É muito complexo falar da própria pessoa visto que existem várias questóes sociais e peculiares do “ser” de cada um,  que podem não ter apenas um comprometimento social, mas afetivo-emocional. É óbvio que pode proporcionar uma aversão pelo momento da produção textual, caso ele tenha se sentido pressionado a contar fatos de sua vida que para ele (talvez) seja traumático e conflituoso fazer - e, não seja a “hora” de expô-los. Deve ser uma questão a ser pensada e repensada quanto a sua aplicação como estímulo, para se dar início ao trabalho de produções de textos à turma.
            O uso do portifólio eletrônico como avaliação formativa e com fins didáticos foi uma “coisa” nova e bastante produtiva para mim. Foi empregado na prática por nós e achei bem interessante  porque acabamos vivenciando o que podemos aplicar em nossos alunos. Adquirimos a autonomia de expressão e uma possibilidade de interesse  no ato do ensino aprendizagem a partir do uso da tecnologia e linguagem da internet, bem como  as ferramentas - que foram para mim uma descoberta que ainda quero dar continuidade. Gosto muito e acho ampla e criativa a aplicação de fotos, videos e audios já que, de uma forma dinâmica, “falam”  daquilo que queremos expor. Não necessitamos apenas de letras, palavras ou frases para podermos nos comunicar, existem vários tipos de linguagem para isso.
          A partir da possibilidade das publicações no blog, da exposição do que pensamos e acreditamos, pude refletir mais um pouco sobre a educação e a atuação de professores e alunos. Pude notar que fiz o papel de autora na produção das postagens. Apresentei algumas dificuldades, já que não sabia "manusear" um blog e estava acostumada a utilizar formas tradicionais. Percebi que desde a alfabetização várias oportunidades de aprender surgem  a partir dessa “forma moderna” onde as crianças podem pesquisar, criar e ter “poder” para consolidar todo um conhecimento interno e o absorvido pelas experiências diárias. Inclusive a partir desta forma de comunicação, expressar o que pensa e sente e ter livre expressão no que fala e escreve. Trazer a mídia social para a sala de aula pode ser muito interessante e de valiosa contribuiçao para a aprendizagem dos conteúdos. 
           No momento em que vivemos, essa forma tecnológica de aprender, é uma proposta de uma interação nova com a informação de conteúdos propostos no mundo educativo  e de expressão da subjetividade. Além de tornar-se um grande aliado no processo de  aprendizagem.



                                               Qual é a escola dos nossos sonhos ?
 
                                             
 
          

TEMAS TRANSVERSAIS & LINGUA PORTUGUESA


       A transversalidade da LP pode ser buscada a partir da compreensão de que a lingua pode ser uma condução de representações, concepções e valores sócio-culturais para a intervenção social.
        Precisamos enquanto educadores  incluir questões sociais (os temas transversais: ética, orientação sexual, meio ambiente, temas locais, saúde e pluralidade cultural) no dia a dia da sala de aula. Deve-se trabalhar os princípios norteadores da aprendizagem para a vida, convívio social, atitudes éticas e morais – ou seja, o ensino da cidadania. Os princípios norteadores estabelecem um compromisso com a realidade, fazem com que o ensino “vá” na mesma direção da realidade social, política e econômica do país em que vivemos, e devem ser ajustados de acordo com os perifs social e linguístico dos alunos e levando em conta a faixa etária deles.
Necessitamos do “saber se expressar” em situações diversas e o trabalho de produção textual no contexto educativo deve ser desenvolvido e sugerido aos alunos como uma construção de textos nas diferentes modalidades de tipos e gêneros sobre o assunto a ser abordado e analizado.
O papel do professor deve ser de orientador e não apenas de corretor de textos. É importante mostrar os aspectos positivos que o aluno produziu para que ele possa apreciar o ato da escrita.
O hábito de rascunho é bem proveitoso pois é a expressão livre de regras e censura. Rascunhar não precisa ser uma vez, deve se mexer e modificar quantas vezes se desejar e achar necessário. O resultado do(s) rascunho(s) é o melhor que conseguimos produzir.



                                     



                  “A função primordial da fala é a comunicação, o intercâmbio social.” (Vygotsky)


sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Ensino com cara de futuro

No lugar de computadores restritos às aulas de informática, a Uerj promete inovar no próximo semestre com o uso de novas tecnologias em diversas disciplinas. Batizada de Revoluti, a nova estrutura conta com computadores e mobiliário flexíveis, com focos em diferentes formas de trabalho e a opção de remodelação do ambiente para promoção de jogos, debates e mostras. 
— Não basta introduzir uma máquina, acreditando que se consigam soluções mágicas. Nossa pesquisa 
trata o computador em sala de aula como reconfigurador cultural. Ele não pode se tornar apenas um caderno eletrônico, e sim viabilizar diferentes formas de interação — diz o professor Henrique Sobreira, doutor em Educação pela UFRJ, responsável pela coordenação pe-dagógica do projeto. 
Com base em estudos sobre diferentes modelos de ensino, Sobreira chegou ao conceito teórico da Revoluti. A execução ficou por conta dos designers Eduardo Cronemberger, Diogo Lage e Gil Guigon. 
— Apesar de os computadores já existirem nas faculdades, eles são usados para assuntos específicos, sem uma mudança estrutural. A ideia é que a sala não seja útil somente nas aulas de informática, mas em todas as disciplinas — diz Lage.


                                          (JORNAL "O GLOBO"/GLOBO-Tijuca em  20.01.2011)
UERJ da Baixada cria modelo de sala de aula do futuro
                                          (JORNAL "EXTRA" em 11.12.2010)


                                 Steven Johnson e o uso das tecnologias interativas


SAEB & PROVA BRASIL



          O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), foi criado em 1990 para que o sistema educacional brasileiro fosse conhecido, pode ser disponibilizado para toda a sociedade acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas através de dados levantados e apresentados sobre a qualidade dos sistemas educacionais por Unidades da Federação (Estados), por regiões geográficas e a nível do Brasil como um todo  A realização é a cada dois anos e a avaliação é feita de apenas uma amostra representativa dos alunos matriculados nas séries finais do primeiro e segundo ciclo  do ensino fundamental (5º e  9º  ano) e do ensino médio (3º ano) das escolas públicas (municipais, estaduais e federais) e privadas de todo Brasil. É dividido em 2 eixos:
- ANEB (Avaliação Nacional da Educação Básica) com foco nas gestões dos sistemas educacionais 
- ANRESC (Avaliação Nacional do Rendimento Escolar) ou Prova Brasil com foco em cada unidade escolar da área urbana e rural e que tenham no mínimo 20 alunos.
             Em 2005, a Prova Brasil passou a ser a principal avaliação do desempenho dos alunos por níveis de competências cognitivas e das habilidades essenciais em Língua Portuguesa e Matemática.  Supervisionada pelo INEP/MEC e usada como referência pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para medir o resultado do rendimento das escolas públicas do país. Os resultados de desempenhos são expressos em escala de proficiência por disciplina, como ilustrado  no exemplo a seguir: 

                                             

                 As capacidades são apresentadas na prova, por meio de descritores do mínimo do que os alunos estão aptos nessas duas disciplinas. 
             A prova de Língua Portuguesa avalia apenas habilidades de leitura, demonstradas por descritores das capacidades em relação a diversos gêneros  e a textos de níveis de complexidade diferentes, ou seja trabalha todos os elementos que competem a LP e não a gramática. Está dividida em seis tópicos: procedimentos de leitura; implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto; relação entre textos; coerência e coesão no processamento do texto; relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido; e, variação linguística. 
   


                                              


                 A Prova Brasil em 2007, passou a ser realizada em conjunto com o SAEB.

           A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem determinar ações voltadas ao aperfeiçoamento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes. 


                                           

                                           EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


                                      


           O desempenho do aluno é fruto do próprio envolvimento dele com a aprendizagem, de professores bem informados, de adequados materiais didáticos e do comprometimento de todos envolvidos com a  EDUCAÇÃO.









quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CRIANÇAS - ADULTOS DE AMANHÃ

             ESTAMOS PRESENTES NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS, NÃO SÓ EM CASA. ELAS APRENDEM ATRAVÉS DA IMITAÇÃO, PRECISAM DE UM MODELO PRÁTICO, UM MODELO OU VÁRIOS MODELOS PARA PRODUZIR , QUE SERVIRÁ (ÃO) DE HERANÇA PARA A FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE. 
              A  CONDUTA DO PROFESSOR INFLUENCIA NO ALUNO, NO APRENDIZADO. A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO É FUNDAMENTAL E CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO CRÍTICA E PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA, ESCRITA E REFLEXÃO.
           EDUCAR É GERMINAR PENSAMENTOS E EXPERIÊNCIAS QUE AS CRIANÇAS "COPIAM" ATRAVÉS DAS APRENDIZAGENS.
           NA AQUISIÇÃO DAS HABILIDADES PRÁTICAS, A CRIANÇA NÃO SÓ APRENDE POR IMITAÇÃO AS AÇÕES DOS OUTROS  COMO, TAMBÉM, SE APROPRIA DA LINGUAGEM   (VERBAL, NÃO VERBAL E CORPORAL) DURANTE AS BRINCADEIRAS E TAREFAS. VIVENCIA NOVAS EMOÇÕES, APRENDE A RESPEITAR E VALORIZAR DIFERENÇAS, E A IDENTIFICAR-SE COM IDEIAS E OPINIÕES.




                         
           

PRODUÇÃO TEXTUAL, ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO (MARCUSCHI)

              “Os gêneros são, em ultima análise, o reflexo de estruturas sociais recorrentes e típicas de cada cultura. Por isso, em princípio, a variação cultural deve trazer conseqüências significativas para a variação de gêneros, mas este é um aspecto que somente o estudo intercultural dos gêneros poderá decidir.” (MARCUSCHI, 2002)
CONCEITOS:      
- Suporte:  é onde aparece o gênero. Exemplo: papel, computador, outdoor, televisão, rádio.

- Configuração:  é como aparece o gênero.Poem ser:   escritos, orais,  ,  simples ou complexos e  híbrido (composto por vários recursos de linguagem).


- Gêneros: são realizações lingüísticas concretas orais ou escritas, surgem da nossa necessidade, são empíricos.  
O que determina o gênero pode ser a forma, a função, o suporte ou o ambiente em que os textos aparecem. Integram vários tipos de signos verbais, sons, imagens e formas em movimento ou estáticas. Os grandes suportes tecnológicos da comunicação (rádio, televisão, jornal, internet, revista), propicionam gêneros novos. Alguns exemplos de gêneros
: certidão de nascimento, resenha, telefonema, notícia jornalística, crônica, novela, horóscopo, receita, ofício, e-mail, bilhete, aula, monografia, parlenda, rótulos, musica...
    . Alguns aspectos que devem ser observados na produção e uso do gênero textual: 
    . Natureza da informação        
    . Nível de linguagem (formal, informal, dialetal, culta)       
    . Situação em que o gênero se apresenta (pública, privada, solene)         
    . Relação entre os participantes         
    . Objetivos das atividades desenvolvidas  - Tipos textuais: são seqüências lingüísticas e não textos materializados, a rigor, são modos textuais, não são empíricos. Servem para a produção dos gêneros, estão no interior desses. Os tipos textuais são cinco:   
Narração: indica uma ação, tempo, espaço, personagem 
Descrição: é estática, caracteriza lugares, pessoas objetos, sem as impressões 
Injunção: ordens, perguntas, incita a uma ação.
Exposição: define, conceitua.
Argumentação: defende idéias, atribui qualidade.


        O gênero privilegia a natureza funcional e interativa da língua enquanto o tipo textual se preocupa com o aspecto formal e estrutural.
         É importante a prática com gêneros para o processo de letramento do aluno.

                       



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

EU SOU UM PROFESSOR


                                   



Nasci no primeiro momento em que uma pergunta saltou da boca de uma criança. 
Tenho sido muitas pessoas em muitos lugares.
Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas para descobrir novas idéias através do uso de perguntas.
Sou Anne Sullivan, tamborilando os segredos do universo sobre a mão estendida de Helen Keller.
Sou Esopo e Hans Christian Andersen revelando verdades através de inúmeras histórias.
Sou Darcy Ribeiro, construindo uma universidade  a partir do nada no planalto brasileiro.
Sou Marva Collins, lutando pelo direito de cada criança à educação.
Sou Ayrton Senna, que transforma sua fama de herói esportista em recursos para a educar as crianças em seu país.
Eu sou Maria McCleod Bethune, construindo uma grande universidade para o povo, utilizando caixotes de laranja como escrivaninhas.
Sou Anísio Teixeira, na sua luta de democratização da educação para que todas as crianças brasileiras tenham acesso à escola.
Os nomes daqueles que exercem minha profissão constituem uma galera da fama  da humanidade:
Buda, Paulo Freire, Confúcio, Montessori, Emília Ferrero, Moisés, Jesus.
Eu sou também aqueles aqueles nomes e rostos que já foram esquecidos, mas cujas lições e caráter serão sempre lembrados nas realizações de seus alunos.
Já chorei de alegria nos casamentos de ex-alunos, ri de felicidade no nascimento de seus filhos.  Permaneci com a cabeça baixa de dor e confusão,  junto  as sepulturas cavadas cedo demais para corpos jovens demais.
No decorrer  de um dia eu fui chamado para ser um ator, amigo, enfermeiro e médico, treinador, tive que encontrar artigos perdidos, emprestar dinheiro, motorista de táxi, psicólogo, substituto de pai e mãe, vendedor, político e guardião da fé.
Apesar de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, na verdade não tive nada a ensinar aos meus alunos porque  o que eles de fato têm de aprender é quem eles são. E eu sei que é preciso um mundo para ensinar a uma pessoa quem ela é.
Eu sou um paradoxo. Quanto mais escuto, mais alta se faz ouvir minha voz, quanto mais estou disposto a receber com simpatia o que vem de meus alunos, mais tenho a oferecer-lhes.
Riqueza material não é um dos meus objetivos, mas eu sou um caçador de tesouros em minha busca de novas oportunidades para meu aluno usar seu talento e procurar constantemente seu potencial , às vezes enterrado no sentimento de fracasso.
Eu sou o mais afortunado de todos os que trabalham.
Um médico é permitido conduzir a vida no mundo em um momento mágico. A mim é dado cuidar que a vida renasça a cada dia com novas perguntas, idéias e amizades mais sólidas.
Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura pode durar séculos. Um professor sabe que, se construir com amor e verdade, sua obra com certeza durará para sempre.
Eu sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a pressão dos colegas, a negatividade, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia. Mas tenho grandes aliados: a inteligência, a curiosidade, o apoio dos pais, a individualidade, a criatividade, a fé, o amor e o riso. Todos vêm reforçar minha trincheira.
...
Agradeço por esta vida maravilhosa, afortunada em experimentar, tambem a confiança de uma das suas maiores contribuições para a eternidade, seus filhos.
Tenho um passado rico em recordações. Tenho um presente de desafios, cheio de aventuras e alegrias, porque  estou autorizado a passar todos os meus dias com o futuro.
Sou um professor ... e agradeço a Deus por isso todos os dias.


                       John W. Schlatter é um ex- professor americano. Seu poema foi extrato do livro Chicken Soup for the Soul de Jack Canfield e Mark Victor Hansen. Este foi adaptado.















PODEMOS FAZER A DIFERENÇA...








                                

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

EXPRESSAR O PENSAR E SENTIR


                                                               





              Hoje, a  maior dificuldade encontrada na arte de ensinar é tornar agradável o aprendizado. Proporcionar ao aluno transpor as dificuldades pessoais e sociais, mediar a aprendizagem e o entendimento do mundo em que cada criança vive, desenvolver a curiosidade, estimular a imaginação, promover o prazer de aprender  porque a leitura e escrita fazem parte do nosso dia a dia. Se o aluno for bem estimulado para aprendizagem, terá prazer em procurar novas fontes de saber e estará livre para aprender tudo que aparecer na sua frente. Não esquecerá o que encontrou e que o conhecimento é limitado por hora.
                Para a construção do saber, o professor deve dispor ao aluno as ferramentas necessárias para seu desenvolvimento. Precisa repensar o modo de ensinar, aproximando a linguagem da escola com a linguagem da vida.





QUE TAL MAIS UM POUQUINHO DE ATENÇÃO ?

   
     O livro de Irandé Antunes, Aula de Português: encontro e interação, apresenta várias indagações e respostas de reflexões sobre a educação que promoverão novas reflexões e conclusões. Ela foca seu trabalho no desenvolvimento da: oralidade, escrita, leitura e gramática trabalhados na sala de aula. 
          A prática do ensino da leitura e escrita na LP é abordada como inadequada, e não estão de acordo com as idéias e objetivos pretendidos nos PCNs. Retrata a dificuldade que alguns professores têm com a prática de ensino deles com: a escrita, a gramática (trabalham frases soltas ou isoladas e não contextualizadas, apenas definições), a oralidade e padrões de conversação, e com as leituras (obrigatórias e não prazeirosas). Os professores não sabem, na prática, como fazer com essa proposta de melhoria do ensino da linguagem e para que fazê-la . 
         É preciso que os professores assumam uma postura ativa na sala de aula, façam uma relação entre teoria e prática pata melhorar o desenvolvimento da prática que hoje está presente na realidade da aprendizagem dos alunos.



            “Tem uma pedra no meio do caminho das aulas de Língua Portuguesa. A afirmação é da escritora Irandé Antunes… Nesta obra ela expõe, sem piedade, os principais equívocos no estudo da disciplina. Sobre a escrita, Irandé aponta que ainda prevalece em sala de aula a prática mecânica e a memorização pura e simples de regras ortográficas. A leitura é reduzida a momentos de exercícios e não desperta o prazer nos alunos. E a gramática é apresentada fragmentada, com frases inventadas, sem contexto ou função. Mas ela não pára por aí. A professora dá orientações e sugere atividades para explorar corretamente a oralidade, a escrita, a prática de leitura e também para refletir sobre as regras gramaticais. E redimensiona a avaliação, para que ela não seja a finalidade, e sim a análise da prática”.  (Revista Nova Escola)


                                       



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PENSANDO E CONSTRUINDO



PENSAR, PENSAR, PENSAR...



 O ALUNO É O CONSTRUTOR DOS PRÓPRIOS CONHECIMENTOS




"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
( Carlos Drummond de Andrade )









O PROFESSOR É O MEDIADOR DA APRENDIZAGEM ESCOLAR







" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre   vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."
( Rubem Alves )







                       MAS AGIR, COLOCAR EM PRÁTICA







domingo, 23 de outubro de 2011

PENSANDO "EDUCAÇÃO" & GÊNERO TEXTUAL


                                         



  
 PODEMOS REFLETIR ?!




                      \





            




                         








                         








  








 



                               

                                                 
             




                                                    
               












 






   







       



                       

           






                







               






sábado, 22 de outubro de 2011

ESCREVENDO GÊNEROS TEXTUAIS



        Dando sequência aos posts sobre gêneros textuais ... 

                            (Exemplos  de trabalhos no ensino fundamental) 




Ø   POEMA



                                                 Futebol direito



Paz e Amor,
para botafoguense, vascaino, flamenguista  e tricolor.
Futebol é diversão e não horror.
Não é legal a zoação,
nem violência sem razão.

Você não tem que ofender.
Depois não sabe porque os outros querem te machucar.
Comemore direito, comemore sem magoar.
Festeje do seu jeito!

Quando você entra no Estadio,
não arrume um conflito.
Aproveite e faça um amigo!

É  gooooooool  !!!!!!!!!
                             Henrique Daumas        
                                     (5º ano)



 Estrutura:      título, o autor é o poeta  e o destinatário é o público (geral ou especifico) , corpo do texto em versos e estrofes.
 Linguagem:  informal, utilização de rimas ou outros recursos.   
 Finalidade:     levar o autor a “viajar” na ideia  do texto e expressa sentimentos e emoções.








  
Ø  CARTAZ



                                              
                                                                                                                        Henrique Daumas  (5º ano)
                                                                             





Estrutura:      livre -  com  título, imagem  e corpo do texto, o destinstário é um público específico.
Linguagem:  informal, utilização de linguagem verbal e nao verbal (visual), simples e atraente.
Finalidade:  criar conscientização e conhecimento do assunto para persuadir o leitor quanto a ideia   exposta, provocando atitudes e ou ações positivas. Faz utilização de trocadilho.






     
Ø TRABALHO ESCOLAR 







                                                                                                                                          Gabriel Daumas  (7º ano)









Estrutura:     título, autor (es) na capa, corpo do texto com o resumo claro da exposição do assunto acompanhado de  ilustrações. 
Linguagem:    formal e objetiva. Uso da narração e organização da ideia no texto. Podem ser utilizadas figuras.
Finalidade:      relatar o assunto através da seleção  de fatos ou informações mais importantes para a compreensão do texto original. Redação do resumo, identificando pontos importantes do assunto (de acordo com  a leitura anterior a sua execução). Revisão do trabalho para que este remeta-se ao original.







      Ø  CARTA PESSOAL / CARTÃO






                                                                               Henrique Daumas (4º ano)



Estrutura:     envelope (remetente e destinatário com os respectivos endereços) , título e corpo do texto na carta (parte feita no computador).
Linguagem:  pode ser usada a linguagem informal no corpo do texto, já que esta  é uma carta pessoal (mostra o grau de intimidade entre destinatário e remetente).
Finalidade:    comunicação com outra pessoa. Neste exemplo, parabenizar pela data e foi expressão de sentimento.









Ø  RECEITA








Vitória Daumas (5º ano)







Estrutura:          nome da receita, ingredientes e modo de fazer.
Linguagem:      clara e informal.
Finalidade:        ensinar a preparação.