Músicas

sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Ensino com cara de futuro

No lugar de computadores restritos às aulas de informática, a Uerj promete inovar no próximo semestre com o uso de novas tecnologias em diversas disciplinas. Batizada de Revoluti, a nova estrutura conta com computadores e mobiliário flexíveis, com focos em diferentes formas de trabalho e a opção de remodelação do ambiente para promoção de jogos, debates e mostras. 
— Não basta introduzir uma máquina, acreditando que se consigam soluções mágicas. Nossa pesquisa 
trata o computador em sala de aula como reconfigurador cultural. Ele não pode se tornar apenas um caderno eletrônico, e sim viabilizar diferentes formas de interação — diz o professor Henrique Sobreira, doutor em Educação pela UFRJ, responsável pela coordenação pe-dagógica do projeto. 
Com base em estudos sobre diferentes modelos de ensino, Sobreira chegou ao conceito teórico da Revoluti. A execução ficou por conta dos designers Eduardo Cronemberger, Diogo Lage e Gil Guigon. 
— Apesar de os computadores já existirem nas faculdades, eles são usados para assuntos específicos, sem uma mudança estrutural. A ideia é que a sala não seja útil somente nas aulas de informática, mas em todas as disciplinas — diz Lage.


                                          (JORNAL "O GLOBO"/GLOBO-Tijuca em  20.01.2011)
UERJ da Baixada cria modelo de sala de aula do futuro
                                          (JORNAL "EXTRA" em 11.12.2010)


                                 Steven Johnson e o uso das tecnologias interativas


SAEB & PROVA BRASIL



          O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), foi criado em 1990 para que o sistema educacional brasileiro fosse conhecido, pode ser disponibilizado para toda a sociedade acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas através de dados levantados e apresentados sobre a qualidade dos sistemas educacionais por Unidades da Federação (Estados), por regiões geográficas e a nível do Brasil como um todo  A realização é a cada dois anos e a avaliação é feita de apenas uma amostra representativa dos alunos matriculados nas séries finais do primeiro e segundo ciclo  do ensino fundamental (5º e  9º  ano) e do ensino médio (3º ano) das escolas públicas (municipais, estaduais e federais) e privadas de todo Brasil. É dividido em 2 eixos:
- ANEB (Avaliação Nacional da Educação Básica) com foco nas gestões dos sistemas educacionais 
- ANRESC (Avaliação Nacional do Rendimento Escolar) ou Prova Brasil com foco em cada unidade escolar da área urbana e rural e que tenham no mínimo 20 alunos.
             Em 2005, a Prova Brasil passou a ser a principal avaliação do desempenho dos alunos por níveis de competências cognitivas e das habilidades essenciais em Língua Portuguesa e Matemática.  Supervisionada pelo INEP/MEC e usada como referência pelo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para medir o resultado do rendimento das escolas públicas do país. Os resultados de desempenhos são expressos em escala de proficiência por disciplina, como ilustrado  no exemplo a seguir: 

                                             

                 As capacidades são apresentadas na prova, por meio de descritores do mínimo do que os alunos estão aptos nessas duas disciplinas. 
             A prova de Língua Portuguesa avalia apenas habilidades de leitura, demonstradas por descritores das capacidades em relação a diversos gêneros  e a textos de níveis de complexidade diferentes, ou seja trabalha todos os elementos que competem a LP e não a gramática. Está dividida em seis tópicos: procedimentos de leitura; implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto; relação entre textos; coerência e coesão no processamento do texto; relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido; e, variação linguística. 
   


                                              


                 A Prova Brasil em 2007, passou a ser realizada em conjunto com o SAEB.

           A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem determinar ações voltadas ao aperfeiçoamento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes. 


                                           

                                           EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


                                      


           O desempenho do aluno é fruto do próprio envolvimento dele com a aprendizagem, de professores bem informados, de adequados materiais didáticos e do comprometimento de todos envolvidos com a  EDUCAÇÃO.









quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CRIANÇAS - ADULTOS DE AMANHÃ

             ESTAMOS PRESENTES NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS, NÃO SÓ EM CASA. ELAS APRENDEM ATRAVÉS DA IMITAÇÃO, PRECISAM DE UM MODELO PRÁTICO, UM MODELO OU VÁRIOS MODELOS PARA PRODUZIR , QUE SERVIRÁ (ÃO) DE HERANÇA PARA A FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE. 
              A  CONDUTA DO PROFESSOR INFLUENCIA NO ALUNO, NO APRENDIZADO. A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO É FUNDAMENTAL E CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO CRÍTICA E PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA, ESCRITA E REFLEXÃO.
           EDUCAR É GERMINAR PENSAMENTOS E EXPERIÊNCIAS QUE AS CRIANÇAS "COPIAM" ATRAVÉS DAS APRENDIZAGENS.
           NA AQUISIÇÃO DAS HABILIDADES PRÁTICAS, A CRIANÇA NÃO SÓ APRENDE POR IMITAÇÃO AS AÇÕES DOS OUTROS  COMO, TAMBÉM, SE APROPRIA DA LINGUAGEM   (VERBAL, NÃO VERBAL E CORPORAL) DURANTE AS BRINCADEIRAS E TAREFAS. VIVENCIA NOVAS EMOÇÕES, APRENDE A RESPEITAR E VALORIZAR DIFERENÇAS, E A IDENTIFICAR-SE COM IDEIAS E OPINIÕES.




                         
           

PRODUÇÃO TEXTUAL, ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO (MARCUSCHI)

              “Os gêneros são, em ultima análise, o reflexo de estruturas sociais recorrentes e típicas de cada cultura. Por isso, em princípio, a variação cultural deve trazer conseqüências significativas para a variação de gêneros, mas este é um aspecto que somente o estudo intercultural dos gêneros poderá decidir.” (MARCUSCHI, 2002)
CONCEITOS:      
- Suporte:  é onde aparece o gênero. Exemplo: papel, computador, outdoor, televisão, rádio.

- Configuração:  é como aparece o gênero.Poem ser:   escritos, orais,  ,  simples ou complexos e  híbrido (composto por vários recursos de linguagem).


- Gêneros: são realizações lingüísticas concretas orais ou escritas, surgem da nossa necessidade, são empíricos.  
O que determina o gênero pode ser a forma, a função, o suporte ou o ambiente em que os textos aparecem. Integram vários tipos de signos verbais, sons, imagens e formas em movimento ou estáticas. Os grandes suportes tecnológicos da comunicação (rádio, televisão, jornal, internet, revista), propicionam gêneros novos. Alguns exemplos de gêneros
: certidão de nascimento, resenha, telefonema, notícia jornalística, crônica, novela, horóscopo, receita, ofício, e-mail, bilhete, aula, monografia, parlenda, rótulos, musica...
    . Alguns aspectos que devem ser observados na produção e uso do gênero textual: 
    . Natureza da informação        
    . Nível de linguagem (formal, informal, dialetal, culta)       
    . Situação em que o gênero se apresenta (pública, privada, solene)         
    . Relação entre os participantes         
    . Objetivos das atividades desenvolvidas  - Tipos textuais: são seqüências lingüísticas e não textos materializados, a rigor, são modos textuais, não são empíricos. Servem para a produção dos gêneros, estão no interior desses. Os tipos textuais são cinco:   
Narração: indica uma ação, tempo, espaço, personagem 
Descrição: é estática, caracteriza lugares, pessoas objetos, sem as impressões 
Injunção: ordens, perguntas, incita a uma ação.
Exposição: define, conceitua.
Argumentação: defende idéias, atribui qualidade.


        O gênero privilegia a natureza funcional e interativa da língua enquanto o tipo textual se preocupa com o aspecto formal e estrutural.
         É importante a prática com gêneros para o processo de letramento do aluno.

                       



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

EU SOU UM PROFESSOR


                                   



Nasci no primeiro momento em que uma pergunta saltou da boca de uma criança. 
Tenho sido muitas pessoas em muitos lugares.
Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas para descobrir novas idéias através do uso de perguntas.
Sou Anne Sullivan, tamborilando os segredos do universo sobre a mão estendida de Helen Keller.
Sou Esopo e Hans Christian Andersen revelando verdades através de inúmeras histórias.
Sou Darcy Ribeiro, construindo uma universidade  a partir do nada no planalto brasileiro.
Sou Marva Collins, lutando pelo direito de cada criança à educação.
Sou Ayrton Senna, que transforma sua fama de herói esportista em recursos para a educar as crianças em seu país.
Eu sou Maria McCleod Bethune, construindo uma grande universidade para o povo, utilizando caixotes de laranja como escrivaninhas.
Sou Anísio Teixeira, na sua luta de democratização da educação para que todas as crianças brasileiras tenham acesso à escola.
Os nomes daqueles que exercem minha profissão constituem uma galera da fama  da humanidade:
Buda, Paulo Freire, Confúcio, Montessori, Emília Ferrero, Moisés, Jesus.
Eu sou também aqueles aqueles nomes e rostos que já foram esquecidos, mas cujas lições e caráter serão sempre lembrados nas realizações de seus alunos.
Já chorei de alegria nos casamentos de ex-alunos, ri de felicidade no nascimento de seus filhos.  Permaneci com a cabeça baixa de dor e confusão,  junto  as sepulturas cavadas cedo demais para corpos jovens demais.
No decorrer  de um dia eu fui chamado para ser um ator, amigo, enfermeiro e médico, treinador, tive que encontrar artigos perdidos, emprestar dinheiro, motorista de táxi, psicólogo, substituto de pai e mãe, vendedor, político e guardião da fé.
Apesar de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, na verdade não tive nada a ensinar aos meus alunos porque  o que eles de fato têm de aprender é quem eles são. E eu sei que é preciso um mundo para ensinar a uma pessoa quem ela é.
Eu sou um paradoxo. Quanto mais escuto, mais alta se faz ouvir minha voz, quanto mais estou disposto a receber com simpatia o que vem de meus alunos, mais tenho a oferecer-lhes.
Riqueza material não é um dos meus objetivos, mas eu sou um caçador de tesouros em minha busca de novas oportunidades para meu aluno usar seu talento e procurar constantemente seu potencial , às vezes enterrado no sentimento de fracasso.
Eu sou o mais afortunado de todos os que trabalham.
Um médico é permitido conduzir a vida no mundo em um momento mágico. A mim é dado cuidar que a vida renasça a cada dia com novas perguntas, idéias e amizades mais sólidas.
Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura pode durar séculos. Um professor sabe que, se construir com amor e verdade, sua obra com certeza durará para sempre.
Eu sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a pressão dos colegas, a negatividade, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia. Mas tenho grandes aliados: a inteligência, a curiosidade, o apoio dos pais, a individualidade, a criatividade, a fé, o amor e o riso. Todos vêm reforçar minha trincheira.
...
Agradeço por esta vida maravilhosa, afortunada em experimentar, tambem a confiança de uma das suas maiores contribuições para a eternidade, seus filhos.
Tenho um passado rico em recordações. Tenho um presente de desafios, cheio de aventuras e alegrias, porque  estou autorizado a passar todos os meus dias com o futuro.
Sou um professor ... e agradeço a Deus por isso todos os dias.


                       John W. Schlatter é um ex- professor americano. Seu poema foi extrato do livro Chicken Soup for the Soul de Jack Canfield e Mark Victor Hansen. Este foi adaptado.















PODEMOS FAZER A DIFERENÇA...








                                

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

EXPRESSAR O PENSAR E SENTIR


                                                               





              Hoje, a  maior dificuldade encontrada na arte de ensinar é tornar agradável o aprendizado. Proporcionar ao aluno transpor as dificuldades pessoais e sociais, mediar a aprendizagem e o entendimento do mundo em que cada criança vive, desenvolver a curiosidade, estimular a imaginação, promover o prazer de aprender  porque a leitura e escrita fazem parte do nosso dia a dia. Se o aluno for bem estimulado para aprendizagem, terá prazer em procurar novas fontes de saber e estará livre para aprender tudo que aparecer na sua frente. Não esquecerá o que encontrou e que o conhecimento é limitado por hora.
                Para a construção do saber, o professor deve dispor ao aluno as ferramentas necessárias para seu desenvolvimento. Precisa repensar o modo de ensinar, aproximando a linguagem da escola com a linguagem da vida.





QUE TAL MAIS UM POUQUINHO DE ATENÇÃO ?

   
     O livro de Irandé Antunes, Aula de Português: encontro e interação, apresenta várias indagações e respostas de reflexões sobre a educação que promoverão novas reflexões e conclusões. Ela foca seu trabalho no desenvolvimento da: oralidade, escrita, leitura e gramática trabalhados na sala de aula. 
          A prática do ensino da leitura e escrita na LP é abordada como inadequada, e não estão de acordo com as idéias e objetivos pretendidos nos PCNs. Retrata a dificuldade que alguns professores têm com a prática de ensino deles com: a escrita, a gramática (trabalham frases soltas ou isoladas e não contextualizadas, apenas definições), a oralidade e padrões de conversação, e com as leituras (obrigatórias e não prazeirosas). Os professores não sabem, na prática, como fazer com essa proposta de melhoria do ensino da linguagem e para que fazê-la . 
         É preciso que os professores assumam uma postura ativa na sala de aula, façam uma relação entre teoria e prática pata melhorar o desenvolvimento da prática que hoje está presente na realidade da aprendizagem dos alunos.



            “Tem uma pedra no meio do caminho das aulas de Língua Portuguesa. A afirmação é da escritora Irandé Antunes… Nesta obra ela expõe, sem piedade, os principais equívocos no estudo da disciplina. Sobre a escrita, Irandé aponta que ainda prevalece em sala de aula a prática mecânica e a memorização pura e simples de regras ortográficas. A leitura é reduzida a momentos de exercícios e não desperta o prazer nos alunos. E a gramática é apresentada fragmentada, com frases inventadas, sem contexto ou função. Mas ela não pára por aí. A professora dá orientações e sugere atividades para explorar corretamente a oralidade, a escrita, a prática de leitura e também para refletir sobre as regras gramaticais. E redimensiona a avaliação, para que ela não seja a finalidade, e sim a análise da prática”.  (Revista Nova Escola)